A Fisioterapia foi regulamentada como atividade de saúde em 13 de outubro de 1969, pelo Decreto-Lei 938/69 (2).

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) é o órgão responsável pela profissão em âmbito nacional, sendo o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO) o responsável regional.

O COFFITO aprovou e oficializou o símbolo da profissão através da Resolução 232 de 27 de fevereiro de 2002, definindo para o mesmo um camafeu (elipse) nas cores marrom e preta com fundo branco, contendo um raio dourado, serpentes em verde e preto, e a inscrição da palavra Fisioterapia na cor preta(3). O raio representa a consciência, as serpentes, o conhecimento, enquanto a cor verde representa a saúde(4).

A Fisioterapia é "a ciência da saúde voltada ao estudo, prevenção e tratamento dos distúrbios cinéticos funcionais de órgãos e sistemas do corpo humano"(1). Busca a cura de diversas patologias e disfunções através de agentes físicos, como o calor, o frio, a corrente elétrica e o movimento.

Basicamente, sua atuação pode ser dividida em: 1) clínica; 2) preventiva e 3) pré e pós-cirúrgica. Sua atuação clínica é a mais procurada, onde o paciente tem uma patologia já instalada e busca a reabilitação. Nestes casos, o fisioterapeuta faz uma avaliação específica para cada caso e determina quais tecidos, sistemas e movimentos funcionais estão comprometidos, traçando um programa de tratamento que vai além do alívio da dor. A atuação clínica também inclui, na verdade, uma visão preventiva, na qual o paciente é também agente do tratamento e aprende técnicas e exercícios que serão úteis para evitar novas crises. A prevenção é também procurada quando o paciente nota os primeiros sintomas de algum problema e inicia o tratamento antes que a patologia esteja instalada. É sem dúvida a melhor fase para iniciar o tratamento, já que os sintomas são mais facilmente revertidos e não há ainda lesões graves de tecidos, como os articulares e musculares, e não há grande interferência nas funções normais.

A Fisioterapia também traz grande contribuição num trabalho associado com cirurgiões, já que grande parte das cirurgias beneficia-se de recursos fisioterapêuticos na fase pós-operatória para tratar a dor, reduzir o edema, acelerar e melhorar o processo cicatricial, além de reabilitar a função. Menos comum, mas não menos importante, é a atuação na fase pré-cirúrgica, diminuindo a dor do paciente, melhorando as condições das estruturas envolvidas e preparando os tecidos para que o resultado da cirurgia seja ainda melhor e não haja maiores complicações no pós-cirúrgico.

Entre os recursos da Fisioterapia, podemos citar:
1) Fototerapia (efeitos terapêuticos através de raios luminosos);
2) Termoterapia (uso terapêutico de alta ou baixa temperatura);
3) Eletroterapia (terapia através de correntes elétricas);
4) Cinesioterapia (movimentação e exercício com finalidade terapêutica);
5) Mobilização e Manipulação.

O tratamento fisioterapêutico é conservador, progressivo, trazendo resultados a curto e longo prazos, sendo muitas vezes a terapia mais adequada como primeira opção de tratamento.

As sessões de Fisioterapia têm tempo e freqüência variados conforme cada caso e fase da patologia. No início do tratamento ou nos casos agudos, os pacientes são acompanhados com maior freqüência para se conseguir um alívio mais rápido dos sintomas. Algumas patologias exigem acompanhamento diário da Fisioterapia. Com o progresso do tratamento, a freqüência dos atendimentos pode ser reduzida para sessões semanais ou quinzenais. Nestes casos, o paciente precisa seguir um programa domiciliar e o acompanhamento é feito pela Fisioterapia para manter os resultados conseguidos e monitorar o período entre as sessões.

É importante considerar que o fisioterapeuta estabelece um relacionamento com seu paciente, interagindo precocemente nas crises e modificando constantemente exercícios e orientações conforme a evolução do caso.

Como a maioria das profissões, a Fisioterapia está direcionando-se para áreas específicas de atuação, como a Fisioterapia Especializada em Desordens Temporomandibulares (DTM) e Dores Orofaciais, também chamada de Fisioterapia Orofacial. A especialização exige do profissional maior dedicação ao estudo de patologias e técnicas específicas, incluindo conhecimentos na área da Odontologia, permitindo a realização de um tratamento mais eficaz.

 
Clique em Fisioterapia Orofacial para saber mais sobre esta área específica de atuação.
 

Referências:
1- Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 2ª região (CREFITO-2)
2- http://www.coffito.org.br/textos.asp?id=Fisioterapia%20Definição
3- http://www.coffito.org.br/textos.asp?id=Fisioterapia%20Símbolo
4- http://www.fisionatal.hpg.ig.com.br/simbolo_da_fisioterapia.htm

 

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